Homem Cândido
Senta criança tola.
Vamos conversar.
Tenho tanto para lhe dizer,
Tanto para lhe falar.
Não fuja dos olhos que te olham;
Não fuja da boca que te quer;
Não fuja das mãos que lhe acariciam;
Não, não fuja dessa mulher.
Pode nutrir seus sonhos homem cândido,
Pode sempre voar
Mas, lembre-se...
Com os pés no "chão"
Pois nem tudo é tão fácil alcançar.
Como lhe amo criança tola,
Como és querida por mim.
Se "sonhasse" o quanto lhe amo,
Nunca, jamais agiria assim.
Não figiria desse olhar que te olha;
Não fugiria dessa boca que te quer;
Não fugiria dessas mãos que lhe acariciam;
Não, não fugiria dessa mulher.