Nossos Corpos
Infinitamente
sem linguagem...
sem linhagem...
miramos
a lua semi nua,
reluzente ensaia
numa voz rouca
canta
velha canção
vela nossos
doidos corações
sorri
ao longe o mar
cheiro de maresia
bem querer
desejo
timidez sorrateiramente
esvai-se delirando
e pedindo mais
amor