Nossos Corpos

Infinitamente

sem linguagem...

sem linhagem...

miramos

a lua semi nua,

reluzente ensaia

numa voz rouca

canta

velha canção

vela nossos

doidos corações

sorri

ao longe o mar

cheiro de maresia

bem querer

desejo

timidez sorrateiramente

esvai-se delirando

e pedindo mais

amor

Sandra Almeida
Enviado por Sandra Almeida em 15/11/2007
Código do texto: T738281