Ventos Uivantes
De minha casa,eu fico a escutar
Os Ventos Uivantes
Que ficam a todos os instantes
Para mim, a cantar
Ventos Uivantes
Que uivam apenas
Nas minhas tardes amenas
Em que eu faço versos apaixonantes
Ventos Uivantes
Que como um furacão
Assustam o meu coração
São assim apavorantes
Ventos Uivantes
Que eu fico a me atentar
Que eu não sei ao certo como explicar
São fascinantes
Ventos Uivantes
Que estão a zunir
Que eu fico a ouvir
Que são intrigantes
Ventos Uivantes
Como o romance da história
Que marcou a minha memória
De nossos dois belos semblantes
Ventos Uivantes
Lá no morro
Onde,por ti,eu peço socorro
E você vai até a mim com suas maneiras elegantes
Ventos Uivantes
Que não param de uivar
Que não param de me chamar
Parecem ser petulantes
Ventos Uivantes
Que às vezes,eu não sei como adjetivar
Só sei que eles não ficam a me ignorar
Eles jamais serão ignorantes
Ventos Uivantes
Que eu os acho importantes para mim
Com seus uivos que não tem fim
Eles não são insignificantes
Ventos Uivantes
Que eu não sei o que falar
Sobre seus ventos a movimentar
Que são excitantes
Ventos Uivantes
Com ventos
Que me oferecem momentos
Tão abundantes
Ventos Uivantes
Que com suas vozes do passado
Parecem me chamar de meu amado
Por minhas amantes
Ventos Uivantes
Que por ti
Depois que eu te ouvi
Parece que do meu coração,eu tive ataques fulminantes
Ventos Uivantes
Tão ventosos
Tão vagarosos
Que para mim,não são decepcionantes
Ventos Uivantes
A uivar
Como um lobo a chorar
Por ter se perdido de sua alcateia em instantes
Ventos Uivantes
Que ficam a uivar
Com mil coisas para motivar
Só me mostram que são contagiantes
Ventos Uivantes
Que só ficam a provar
Que da natureza ficam a elevar
Suas forças exorbitantes.
Autor: Wilhans Lima Mickosz