O amor que não morreu

Um dia

Há muito tempo atrás

Nascia um amor quase perfeito

Havia uma menina fantástica

Com flores ao seu redor...

Ela tinha um olhar brilhante

Feito o brilho de um diamante

Seu sorriso tinha vasta magia

E o seu sonho era igual

Ao de um ingênuo menino...

Seus corações batiam no mesmo ritmo

Sintonizados na mesma estação

As flores ao redor tinham vida

E as estrelas de todo o universo

Estavam conspirando a favor

Um dia

Há muito tempo atrás

Nascia um amor quase eterno

Havia um menino ingênuo

Com vontade de ser feliz...

Embora tivesse o brilho em seus olhos

Não conseguia mentir para si mesmo

Seu sorriso também era majestoso

E o seu sonho era igual

Ao daquela fantástica menina...

Seus corações batiam no mesmo ritmo

Sintonizados na mesma estação

Ele esperava sempre estar ao seu lado

Ele esperava aprender a voar...

Mas um dia

Há muito tempo atrás

À vontade de ser feliz do menino

E as flores do campo foram murchando

As estrelas estavam se apagando

E o amor estava morrendo...

Não conseguiram mais ser tão fortes

Pois o amor estava morrendo

O menino agia como um covarde

E a menina continuava lhe amando

O menino não sabia o erro que cometia

E a menina deixou de lhe amar...

O tempo passou vagarosamente

E o menino enfim percebeu

Que o amor não tinha acabado

Mas já era tarde para se arrepender...

Então abraçou seu travesseiro

E lembrou, que deste amor

Faltou sequer um único beijo

O beijo proprietário da magia

O beijo dono da energia

Que era necessária para o amor

Daquela fantástica menina

Com flores ao seu redor

E daquele ingênuo menino

Com vontade de ser feliz...

Estarem unidos para sempre

E por todo o tempo

Todo o tempo

Todo o tempo

Todo o tempo....

Fábio Júnior Hennika
Enviado por Fábio Júnior Hennika em 16/11/2007
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