Corvo da irá

veja a tempestade

que se aproxima lenta

e assim que chega

a ninguém cumprimenta,

é apenas mais uma estória

da teoria inconstante

do amor quente

que despede-se em instantes,

para onde vai o amor

que um dia fora forte

que já fora homem e mulher

que se entrega a sorte

saiba disso :

-eu sou humano,

mesmo não querendo

por você choro aos prantos.

mas sigo amarrotando

seus lençóis, já não mais meus,

que um dia estive ao seu lado

juntamente com o teu.

mas minha irá é vã,

perto do que faço atualmente,

você sabe que te amo

refrescando-me friamente.

não sou um corvo de irá

pois amo você

beijando-a na chuva

mesmo sem querer

estarei sempre aqui, sonhando com ti.

Sem Nomes
Enviado por Sem Nomes em 16/11/2007
Reeditado em 20/06/2009
Código do texto: T739260