algodões

“Como Algodão Doce?

Macia é sua textura,

Que loucura,

Leve flutua no ar,

Gruda em tudo que tocar,

Às vezes a digestão,

Na emoção,

Sai errada,

Se não perceber,

Coroada

Rei, rainha,

Da mancada,

É de admiração,

Algodão doce,

Que cresce

No molhado

Pão.”

Também então:

“Como Algodão Doce!

Ele levou ela,

Para no parque

Passear,

Nem sabia que naquela

Tarde iria se apaixonar,

Longos e Adocicados,

Fios de açúcar entrelaçados,

Passando na fresta da

agulha do amor,

Costurando o casal com o

Seu doce sabor,

Uma abelha passando,

Rodeou o algodão,

Fez a moça a espantando,

Sacudir o palito

Com a mão,

Até cair

Tudo no chão,

Um sorriso e um olhar,

Outro algodão foram buscar,

Esse casal envelheceu,

Outra abelha a tarde os rodeou,

Nos fios de açúcar,

Dos seus cabelos ela pousou,

Pousou a salvo,

Amor no alvo,

Fruto do fruto

Que a paixão trouxe,

Com sabor de algodão doce.