IMPUREZA DA ALMA

 

O sonho reacendeu a vida,

A vida não se esqueceu de sonhar!

 

Varri meu coração de toda

Impureza da alma,

Dei ao meu amor um cacho

Das estrelas para espalhar 

No infinito,

Gritei para o mar calmo da paixão:

Ondas do meu paraíso!

:

Curvei a minha cabeça para

Repousar sobre o teu ventre,

Acompanhei as linhas curvas 

Do teu quadril enlouquecidamente,

Beijei o círculo do teu umbigo,

Apresentando-me pronto,

Alcancei os teus lábios dizendo:

Te amo!

 

Teu braços dirigiam-me a vontade,

As tuas mãos acariciavam meu dedos,

Enquanto teus cabelos espalharam-se

Pelo travesseiro,

As palavras evaporaram-se 

Das nossas bocas,

Por dentro caminhos intermináveis,

Por fora a respiração era pouca!

 

Nossos olhares descobriram mais

A vontade,

As horas perdiam-se no tempo,

Sem vergonha desejamos um 

Ao outro,

Como flecha em direção mais 

Rápidas,

Como águas profundas de um

Poço!



 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 06/12/2021
Reeditado em 02/11/2023
Código do texto: T7401228
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.