DIMINUTIVO INCONSCIENTE

Sempre que caminho sozinho

percebo que meus passos não são tão largos assim

E caminho num diminutivo inconsciente

Olhos abertos pra não ser indiferente

Dormir tarde, acordar cedo

Sempre fui avesso à matemáticas...

Sempre que escrevo pra mim mesmo

percebo que meus medos são verdade

E caminho num quantitativo imperfeito

Olhos fechados pra não perder a hora

Eu não sei a diferença do agora pro amanhã...

Sempre que te olho nos olhos

Sinto a calmaria que procuro

No teu muro achei a proteção que sempre me fez falta...