AINDA TE ESPERO

Quando das minhas mãos

o tremor arrítmico marcar

os outonos sem fim

que passei à tua espera

que eu possa relembrar

Quando dos meus sentidos

a ausência se fizer sentir

e meus tantos invernos

tornarem-se remotas e frias lembranças

que eu possa esquecer

Quando da minha face

os vincos de tantas primaveras

se fizerem caminhos floridos

na memória e na alma

que eu possa sorrir

E, que ao erguer o que resta

da minha fronte altiva

em direção ao Sol, que tantas vezes

me trouxe você

eu possa ainda te esperar

no próximo verão.

Monica San
Enviado por Monica San em 18/11/2007
Código do texto: T742521
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