Alvorada do saber
Devagar as pessoas para traz vão ficando
E na curva da estrada sumindo
Quais frondosas árvores sem destino
Enamorados sem lágrimas chorando.
Com saudade lembram-se dos amores,
Dos gozos, dos prazeres
De face serena mirando o mar
Com razão pensando no viver infinito
Tudo se evapora, até o amor que desfez
Rancores entre mim e ti,
Nas desavenças cotidianas
No invisível orgasmo das flores.
Quem sou para interferir e mudar algo
Na composição que o tempo previu,
De parceria na certa se vive
Já não adianta lutar se o amor se foi, Levando ternos sonhos antigos.