Alvorada do saber

Devagar as pessoas para traz vão ficando

E na curva da estrada sumindo

Quais frondosas árvores sem destino

Enamorados sem lágrimas chorando.

Com saudade lembram-se dos amores,

Dos gozos, dos prazeres

De face serena mirando o mar

Com razão pensando no viver infinito

Tudo se evapora, até o amor que desfez

Rancores entre mim e ti,

Nas desavenças cotidianas

No invisível orgasmo das flores.

Quem sou para interferir e mudar algo

Na composição que o tempo previu,

De parceria na certa se vive

Já não adianta lutar se o amor se foi, Levando ternos sonhos antigos.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 10/01/2022
Reeditado em 11/01/2022
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