Silhuetas que se movem na memória

Ando tão distante da última lembrança que tive de ti

Que às vezes chego a duvidar de tua existência,

E então és Filosofia...

Mas me recordo de palavras soltas,

Certos brigas, uma vez fomos ver o por do sol no rio...

São silhuetas que se movem na minha memória,

Vividas ou criadas,

Que me provam experimentalmente que convivemos...

Mas onde estás agora é uma Incógnita,

Quando estás?

E essas respostas podem ter brilhado noutros tempos,

Agora apenas vão pintando os sonhos

Que vou construindo enquando fecho os olhos

E espero horas e horas até que ele chegue,

O sono,

Sem nenhuma garantia de que o edredom onírico se converta em intensos pesadelos...

Mas faz tanto tempo que não te lembro que nem me lembro quando tempo faz...

Talvez sejas agora Eternidade...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 16/01/2022
Reeditado em 08/04/2023
Código do texto: T7430463
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