Cavidade II
Parece que nenhuma de minhas palavras
Consegue ser o suficiente,
Nenhuma construção poética chega a ser
O suficiente...
Quanto mais fundo vou atrás de ti nas vísceras
De meu peito para, enfim,
Puxar-te como se arranca algo em toda raiz,
Mais me apercebo sem um plano de reação,
Mesmo que seja para encontrar-te apenas
Dentro de meu teimoso coração.
E o que, de fato, faria estando tu, eu e então
Nós fisicamente?