Vida vitral

Os meus pedaços vão sendo colados

E no fim, viram vitrais de lembranças

O amor que parece morrer nos escuros

Aos poucos se colore de esperanças

Preciso sempre esconder o que sinto

Jamais balbuciar o clamor dos desejos

Todo dia sufocar a vontade, e vou indo

A catar, cacos do tempo em nós mesmos