Embriaguez De Amor E Morte

A morte nos ama com dor...

Invejarão os anjos

O amor que nos purifica?

Ou morreremos no seu mar de embriaguez,

Onde o sangue é, voz da carne,

Dizendo que devemos amar...

Nas núpcias do silêncio

O amor é o apostolo

Dos delírios e devaneios.

As máscaras do amor despem

Teus olhos de ferrugem;

A voz é vidro

Estilhaçando em emoções.

Se o amor morre junto à queda

Por que os anjos não o acharam,

Se foram os primeiros a cair?

O amor sepultado na vida

Eterniza a solidão.

Somos embriaguez de lábios

Invejando o beijo dos anjos

Que nunca

Morrerão

De amor...

Luis Felipe Saratt
Enviado por Luis Felipe Saratt em 20/11/2007
Reeditado em 05/10/2008
Código do texto: T745030