Como se não houvesse nenhuma separação

Quando estamos próximos

Faísca aqui, faísca ali,

E, sempre nunca estamos bem...

Mas após um tempo de separação

Que idéias plásticas, vão mudando

E uma falta nasce no coração de minha alma

Doída e espinhosa,

Que apenas a tua presença mitiga...

E então me vens em sonhos

Em imaginação

E te tornas continuamente presente...

Nós não brigamos...

E vivemos toda uma vida de plena felicidades...

Mas corpo atrai corpo

E aqui mesmo nós encontrávamos,

Quanta saudade e desejo de abraçar apertado!

Nenhum incerteza de que não a amava, sabe?

E não sei como de repente nos entendíamos

E a poucos minutos na mesma casa

Como se nada tivesse acontecido

Como se não houvesse nenhuma separação...

Mas eu tinha tanta sede,

E tudo recomeçava,

Um aproximar físico um distanciar de tolerâncias,

E, tempos depois, a ruptura

Resiliência, sabe, viver de amargura

Depois de falta

Depois de lembranças

Depois de imaginação

Aí a realidade (?)

Depois a convivência

A ruptura

A remenda...

Quem sabe o segredo de se livrar disso, oh?

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 03/03/2022
Reeditado em 04/03/2022
Código do texto: T7464254
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.