O que não teve nome

Cenário sem cor,

no rosto do mundo de um sonho...

Palavras sem eco.

Tempo corrido...

Tudo como se nada fosse!

E não foi.

Despercebida assim.

O tempo passou.

O abraço apertado não brotou...

e o cheiro do batom?

Foi tudo incrível!

E a cor do perfume!...até confundiu pensamento.

Entristecida...usou um...só um!

Um foi incidente.

Que discrepância!

Um homem bravo, tão bravo!... cruzou a praça.

Tudo foi tão pequeno!

Só quem viu sabe.

A mistura de cultura foi trágico.

Na praça pública feito um carnaval...

Carnaval do desequilíbrio estilando raiva.

Será quem foi...

o lado escuro daquele cenário?

Quem fugiu da peça?

Quanto desalento! Mas...

Cada um lê como quer e entende como leu.

Segue-se vida!

Deixa ir quem não quis ficar...

Desculpe-a!

És livre... gosta da liberdade da paz.

És fogo, vento e mar, mas também...

rio de aguas doces...

no meio do alto mar...e por fim;

O fim do que não teve nome jamais existirá.

O fim...

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 30/03/2022
Reeditado em 23/10/2022
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