sentidos irreais de um amor perfeito

tão singelo e surpreendentemente raro,

mui caro e inocentemente belo,

era o amor que no peito me crescia...

tão puro e tacitamente aceito,

no leito tão nitidamente escuro,

era o amor que ao teu ser mentia...

tão forte e eternamente pálido,

por inválido foi à própria sorte

entregue o amor que me invadia...

Clóvis Luz da Silva
Enviado por Clóvis Luz da Silva em 23/11/2007
Reeditado em 23/11/2007
Código do texto: T749072