Essa doce e terna loucura de amar.

Loucura, loucura, loucura, gritou minha alma!

Como pude entregar-me assim? Fui além de mim...

Muito além de mim, me vesti toda com teu sorriso,

Me perfumei com teu perfume, cantei teu nome

Em poesias que até a brisa invejou e imitou.

Com teu nome inventei orações falando de amor

Parei o tempo nos versos para neles te eternizar!

Loucura, loucura, até a razão ficou em silêncio

Dentro de mim, como se a loucura de te amar

Fosse maior que viver, e viver fosse apenas te amar.

Mandei todas as lágrimas embora, mas a saudade...

Essa deixei ficar, se não o fizesse o que sentiria

Cada segundo que não estás aqui, dentro de mim?

Ah! Esse amor! Tão terno, tão belo, tão divino!

Quem diria que a loucura se faz santificada

Quando a razão se perde dentro dela e o amor

Explode como se fosse um grito de prazer da alma!

Loucura... doce e terna loucura! A liberdade

De prazerosamente me prender no teu sentir.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 16/04/2022
Código do texto: T7496626
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