A(mar)

Não posso diferir

daquilo que sou:

poesia desabrocha

tal qual uma flor

quando o assunto

em questão

é o Amor.

Nada sei,

mas imagino;

sendo assim,

concebo o infinito.

Embalada

pelo tracejo

(in)verso

que alimenta

a ânsia tamanha

pelo desvelo

conjugo o verbo a(mar)

junto a melodia soprada

pelo vaivém das ondas,

o inebriante cantarolar.

Torno a dizer: nada sei,

mas posso imaginar.

Jeane Tertuliano
Enviado por Jeane Tertuliano em 08/05/2022
Código do texto: T7511890
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