Eu te encontrei, amor!
Eu te procurava sem cessar.
Acreditava sempre que nalgum lugar
eu iria, fatalmente, te encontrar.
Fosse aqui, fosse acolá,
eu sempre insistia em te buscar.
Sabia que meu amor não se perdera,
nem no tempo, nem no sol,
nem na fogueira...
Existia latente em minh'alma,
então, não era sonho...
Era dos corolários o mais belo,
dos sentimentos o mais puro...
Eu te acharia, tinha certeza,
para mim era fantástico de ti lembrar-me...
Parecia que sonhava acordada
e dos sonhos não mais despertaria.
Minha poesia te chamava aos prantos
e, em vão, eu prosseguia...
Nalgum lugar, onde, eu não sabia
mas, por certo, eu te encontraria...
Ah! Eu te encontrei,
com o coração despido,
a alma em dor, a vida arruinada...
Não importava como fosse esse encontro,
por ti eu tudo enfrentaria,
por nada, juro, eu desistiria...
Que a dor viesse correndo atrás de mim...
Que me importava,
já havia conhecido, um dia, esse fim!...
Viesse o mar tragar-me, sem piedade;
viesse o vento devorar-me à saciedade,
nada tinha valor, nada importava...
Apenas, você era importante para mim!
Por isso, eu te encontrei,
contigo fiquei, contigo estarei,
se Deus, assim, o permitir...
Até mesmo após nossa partida,
de mãos dadas, felizes, após vida,
em busca só do amor na eternidade!
(às 11:01 hs do dia 25/11/2007)