Primeiro Beijo

O primeiro toque.

Em relevo do dizer

Foca e foque,no singular do

sentir ao tocar.

Uma vida se entrelaça à outra.

Vira uma trança de uma única dança.

Teletransporta os viajantes a uma

penumbra.

Que atrai o tocar dos lábios e assim

transborda.

Faz todo contorno mais celestial.

O faz contagiante amor de maneira

nobre e especial.

Dois espíritos.

Dois Romeus.

Dois Deuses artistas.

Dois amantes semelhante despejada,

ousada e delirante.

Contornada em sua mais nobre

consoante do amor sem rédeas.

Amor íntimo.

Pecado insinuado.

Dois prodígios.

Dois dissonantes.

Dois desertos com fome de flores

rastejantes.

Preciosas pérolas que atraem nobres

navegantes.

Dois fatos do sexo.

Histórias fumegantes.

Dois tatos da noite,livre e continua.

Febre Pertubante.

Amor leal do verbo.

Encontro valente de Áurea Penumbra.

Semente do tato labial e pontente.

O que invade o expoente.

O que previne e gera,inunda e arde,

a alma,derrete e faz supremo componente.

Onde exala amante e compadre.

Conforme a parte do andar do onde.

Dois beijos.

Dois livros.

Duas margaridas.

Duas letras bem íntimas,do conteúdo.

Na mais forma da comadre na fonte

do respirar.

Quando o tempo passa ele pede aos

Amantes que fiquem,que se amem sem

contratempo.

Perdidos juntos e assim deslumbramtes.

Ao acaso do cuspir ao delirio do cheiro

que emana ao se entusiasmar.

Noites de se cavalgar,aonde se ama sem pestanejar.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 18/05/2022
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