Rio

Rio

Quando o rio leva sua águas em sua mansidão, mansamente aguando as margens, flui energia nos brotos silvestres ao longo do caminho.

Esperança de novas árvores, novas matas,

novas vidas, novos habitantes.

Assim flui o amor.

Do nada...

Do muito...

Do tempo...

Da espera...

Do olhar...

O rio passou...

Solidão ficou...

Esperança de chegada

Lágrimas que formam alagados

misturando-se as águas do rio.

As águas do rio passam,

hão de levar a tristeza embora também.

Esperança fica no aguardo do florir

das novas árvores.

Nova vida

Novo...

Paulo Mello

25.09.07

Paulo Mello
Enviado por Paulo Mello em 26/11/2007
Código do texto: T753018