Balada do Tempo e do Sentimento

Se o coração fosse razão,

Já teria morrido.

Se nós fossemos apenas solidão

A vida não teria sentido

O amor?

Onde anda ele?

Em trepidas emoções

Queria eu que tudo também fossem paixões,

Em reles sentidos, poucos...

Até “malouvidos”

Como moleques correndo à rua,

Atrevidos

Talvez em cada esquina se apaixonassem

E se esquivassem

Quando em cada uma,

Seus pensamentos e sentimentos deixassem

A bola, que outrora, companheira das horas

Os pés descalços no chão

São sem demora os homens futuro afora

Que sem sentimentos são apenas máquinas

Que não saberão nem ao menos ler

Nem ao menos ouvir

Muito menos sentir

O que um poeta um dia escreveu

Sentiu, viveu...

E por algumas horas, dias, meses...talvez anos...

Morreu

E como uma fênix reviveu

Quando esse poeta sentiu no âmago do seu ser

O que ele podia e não podia viver

E Ser

Suportar

E nas entrelinhas da vida...

Viveu.

Priscilia Nascimento
Enviado por Priscilia Nascimento em 23/11/2005
Código do texto: T75358