Teus olhos
Teus olhos impostores
Que são sedutores
Que enganam o meu coração
Com seu jogo de sedução
Teus olhos ardilosos
Tão pecaminosos
Como o fruto do pecado de uma maçã
Que eu saboreio, logo de manhã
Olhos teus
Que não são meus
Que eles por si sós
Eu até perco a voz
Olhos seus
Que se comparam aos de Deus
São olhos que me fascinam
Que me iluminam
Com a chama
Que me chama
E que me inflama
Do seu olhar
Que é capaz de me queimar
Com teus olhos que são fogo
Que eu nunca saberei qual é o seu jogo
Para que eu possa jogar
Esse intenso fogaréu
Do seu olhar
Do mais puro brilhar
Que eu tiro o chapéu
Olhos teus assim
Que não tem fim
São olhos infinitos
Tão bonitos
E de tão infinitos
Chegam a ser esquisitos
Para mim
Mas não deixam de ser de anjo querubim
Que lá de cima do firmamento
Só fica a me vigiar
Em todo lugar
E a todo momento.
Autor: Wilhans Lima Mickosz