Marés

Ser tão só

Já não me é mais um nó.

Ou será só ilusão,

Que muda como as carícias do vento

E as brumas do mar?

Tão sereno me vejo

Quando silencia o desejo

Porém, quando miro o mar

Retornam as ondas

a se revoltar

Um semblante se me apresenta

De tudo que me falta, se ausenta,

e até mesmo cala

Surges como meu alimento, meu corpo,

minha fala...

Joelmo Martins
Enviado por Joelmo Martins em 25/07/2022
Código do texto: T7567738
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