Marés
Ser tão só
Já não me é mais um nó.
Ou será só ilusão,
Que muda como as carícias do vento
E as brumas do mar?
Tão sereno me vejo
Quando silencia o desejo
Porém, quando miro o mar
Retornam as ondas
a se revoltar
Um semblante se me apresenta
De tudo que me falta, se ausenta,
e até mesmo cala
Surges como meu alimento, meu corpo,
minha fala...