DA JANELA DO MEU QUARTO
Tempo de alegria ...... Vivo e revivo
sempre que o amanhecer aparece,
o sol raia esplendoroso, orgulhoso.
De meu quarto, sinto,
pela janela entre-aberta
o ar fresco, que chega até mim.
Os pardais gorgeiam em rápidos
piados, na grama que se estende
depois, do peitoril desta minha janela.
Por um momento só, fecho os olhos
e imagino se pudesse, estar com ela,
ah que feliz seriamos !
Quando a respiração acaba,
sinto um vázio, uma tristeza,
tudo volta ao normal - estou só -.
Que tristeza me dá, choro, angustio-me
mas de que adianta isso, se continuo só.
Ela não vem, somente a janela entre-aberta.
Quantas vezes, corri a janela
na esperança de te encontrar, e somente
minha respiração ofegante, sentia.
Do Manuscrito: Rosas ..... Por quê Espinhos ?
Escrevi os versos acima, para NELI BROSSARD, gaúcha de São Borja, advogada, psicologa, educadora e mais, como pessoa humana injetou a mim positivismo brando, adorei-a, simplesmente maravilhosa. Esta pessoa foi nos visitar na cidade de Feira de Santana, na Bahia.