PROSTITUTA

PROTISTUTA

Mulher que leva a vida à sua maneira

Usa e abusa do poder que tem nas mãos

É mulher de muitos homens

Não se dá ao luxo de escolher

O nosso querido Jorge Amado

Cantava-as em versos e prosas

Para ele as prostitutas

Eram mulheres valorosas

Concordo com ele então

Elas tinham o seu espaço

Na ladeira da Montanha

Esse era o seu pedaço

Era seu emprego, seu ganha pão

Mas o mundo mudou!

As "filhinhas de papai”...

Fizeram com que as prostitutas

Perdessem seu ganha pão

As meninas hoje se dão

Sem a menor preocupação

Os filhos que podem vir

Ora! Um simples aborto

Pode destruir

As prostitutas tinham mais dignidade

Eram fiéis aos seus homens

E eram mães de verdade

Mas estas garotas volúveis

Chamadas garotas de programa

Tornaram o sexo tão industrial

Comercializou-se em proporções alarmantes

Pois agora os estrangeiros

Conhecem as nossas mulheres

Não mais por sua beleza

Mas pela facilidade

Do comercio de tão belas mulheres

Pelo sexo fácil aqui adquirido

Ficamos conhecidas por prostitutas

Mulheres fáceis e baratas

Pois por qualquer tipo de dinheiro

As "filhinhas de papai”

Se vendem, cada vez mais ligeiro

Não sabem que no estrangeiro

Vão trata-la como lixo

Muitas aparecem mortas

E quem se importa?

É apenas mais uma

No meio de tantas vivas-mortas!...

Helena Lins-08-08-2007

Helena Lins
Enviado por Helena Lins em 24/11/2005
Reeditado em 08/08/2007
Código do texto: T75731