ARDENDO...

A palavra engasgada

na garganta.

A pele ardendo...

A mão moendo os

própios dedos.

A luz comendo pelas

beiradas, as minhas sombras.

O amor nascendo,

e dias morrendo sem

que eu conheça meus

próprios medos.

O desejo querendo

que a palavra grite:

Tem amor nascendo!

Tem amor nascendo!

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 29/11/2007
Código do texto: T757962
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