ARDENDO...
A palavra engasgada
na garganta.
A pele ardendo...
A mão moendo os
própios dedos.
A luz comendo pelas
beiradas, as minhas sombras.
O amor nascendo,
e dias morrendo sem
que eu conheça meus
próprios medos.
O desejo querendo
que a palavra grite:
Tem amor nascendo!
Tem amor nascendo!