FLORES MORTAS!

Alma... imenso jardim,

Onde pousa a esperança,

Onde o coração comanda...

E volta a ser criança;

Iluminada....

É recanto onde o amor habita,

Constante desafio entre o bem e o mal...

Tampouco não se lê,

Porque já vem escrito,

Um pouquinho de mel...

Um pouquinho de sal!

Alma minha vive embriagada,

Se entrega e na busca desenfreada,

Abraça a fantasia, ilusão que nunca vem...

Mas... forte também esquece,

Rasga a lembrança, arranca e maltrata

Tudo aquilo que não me faz bem!

Ela em meu peito mora sem maldade...

Em ti é fera, causando dores,

Alma...

Hoje guardei a saudade...

Pois em mim já morreram as flores!

Rosario Cavalcante
Enviado por Rosario Cavalcante em 01/12/2007
Código do texto: T761103
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