Desenhar
Quero desenhar
Linha sobre linha
E nas curvas detalhar
Cada forma de seu corpo
E nele sobre o lápis passa
Sem a borracha passa
Pois não quero rabisco
Nesse poema
Que sois escultura
Que é violão que não toco
Mais escuto
Com o coração acelerado
E a alma querendo abraçar.
Que nesse corpo
Seja a minha mão a moldar
A face do desenho
A face das facetas
Que ninguém pode desvendar
Sois a perfeição da natureza
Que foi criado e eu apenas
Querendo desenhar
Já que minha mãos
Podem tocar
Queria ser suas mãos
Para pode acariciar devagar.