Folha Ao Vento

Me sinto na escuridão e não posso ver o sol

procurei sua figura mas não achei nada ao redor

eu tinha tanto amor guardado aqui pra te dar

mas acho que não é o suficiente você não vai me escutar

hoje só sobraram as lágrimas

e os corredores estão vazios

hoje a chuva me consome

e eu me abraço a dor e ao frio

não há nada mais que eu possa fazer

agora tudo o que faço e voltar para casa

eu já tentei de tudo e hoje não me resta mais nada

venha meu doce amor e bata a minha porta

mas se apresse ou vai me achar junto a minhas esperanças mortas

o que eu sou apenas um cão sarnento

apelando por um pouco de atenção

eu já gritei tanto por ti

eu já te dei meu coração

hoje espero naquele mesmo lugar os vermes me consumirem

talvez eu seja um estranho

e talvez não dê pra ver

todo amor que eu tinha

tudo que eu daria por você

pode me enxotar como um cão sarnento

uma folha ao vento

os seus olhos não poderam ver

o que eu faria por você

eu apenas queria um pouco do seu amor

Marcos Menezes de Almeida
Enviado por Marcos Menezes de Almeida em 04/12/2007
Código do texto: T764075
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