Não sou a Margarida.

Doeu uma dor, uns coqueiros balançam

Na maresia tem os teus olhos castanhos

Eles se apagam, dançam ao redor de mim

Vem-me uma agonia, meu cão demente late

Chamando-me com suas pernas cansadas

Enfadada, estou eu de alucinar-me a ti

Queres ou não me queres,vem uma cantilena

Não sou a Margarida para despedaçar-me assim.

03/12/2022

Marisa piedras

Marisa Piedras
Enviado por Marisa Piedras em 03/12/2022
Código do texto: T7663876
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