Não sei a força que tenho

A verdade cai aos meu pés,

Sem qualquer lealdade

Nenhum resquício eu encontro

Na brancura da verdade.

Da pura obscuridade

Agora entendo um pouquinho

Que devo fazer neste mundo

Além da vida meu caminho .

Posso esperar lá o ninho

Dos pássaros que não voaram

Onde acabaram as folhas

E as penas que sobraram .

Da gravidade no inverno.

Coisa da impaciência

Não descolore no belo,

Em um quadro da ciência

Do pincel ao parabelo

Não vejo as cores da Luz.

Já não me sinto tao belo,

Nada mais me seduz .

As linhas secas das mãos

Aportam em vários destinos

Hora amor, hora dor, hora paixão

Sem carinho!