Apenas uma Lágrima

Que nasce na fonte, no globo ocular, que molha as minhas retinas

Em grande quantidade, mataria a minha sede

E banharia meu corpo saudoso da vida

Que caminha sem rumo, sem direção

Vislumbrando o infinito, onde tudo é tão perfeito.

Ficando as pegadas expostas ao tempo, pelo chão

Apenas uma lágrima

Para regar os meus sonhos

E lhe trazer de volta ao meu mundo

Minhas imperfeições, meus anseios, meus desejos

Meus pecados que, de há muito, me condenam

Me torturam como se fosse o pior dos boêmios

Me fazem sofrer, carregar tudo nos meus ombros

Apenas uma lágrima,

Nenhuma gota a mais, nada mais

Em prece, lhe rogo senhor pela alma deste poeta

Com a alma aquecida, e pelo fogo em silêncio, grita

E, no encontro do entardecer com a noite, chora

A solidão que chega e sem piedade, me devora!

Edimilson Eufrásio
Enviado por Edimilson Eufrásio em 05/12/2022
Reeditado em 06/12/2022
Código do texto: T7665478
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