AMOR DE ALUGUEL (1.5)

(Sonetos de Malume)

Contigo aprendo, que a flor que seduz,

Clareia meu leito, num raio de luz!

Perdido nos sonhos, contigo acordado,

No jogo do amor, me usas, sou dado!

Desejo que à noite, se esconda no céu,

Enquanto na fonte, desvendo o teu véu!

Espero que o dia se oculte nos montes,

Até que eu te ame, amor de aluguel!

Somente tu tens, nestes teus olhares,

Piscar de estrelas, das noites, luares!

Teu corpo tão doce, quais favos de mel,

É minha glicose, apaga meu fel!

Desnudo teu corpo, és como um canteiro,

Que viça no campo, face ao verdureiro!

Direitos autorais reservados.

Malume
Enviado por Malume em 26/11/2005
Código do texto: T76678