DIVINA BELDADE

Título — DIVINA BELDADE

Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Hoje eu a vi, envergonhada na avenida

Num desfile florido de moda

Ela estava toda pomposa, perigosa

E muito apetitosa

Numa roupa louca de seda, sem poda

Que sem ver, pôs água em minha boca

E quando eu senti a salgada saliva

Que se fez

Um tanto quanto medonha

Dentro da minha profunda garganta

Eu vi meus pensamentos voarem ao ar

Enquanto eu observava como anta

Aquela divina melanina morena

Em seu requebrar inocente na avenida

Que chama, sem querer chamar atenção

Os receios de uma palpável esquina

Que se ferve numa sensação

Pois qualquer servo vivo de Deus

Que se diz masculino, parecer pamonha

Pois ela tem um corpo moreno obsceno

Em arquitetada forma de escultura

Que mostra a adversa melanina divina

Que a faz, aos tantos olhos, uma doçura

Mas pense bem, ela não é uma qualquer

Por-isso digo, sem medo algum

Ela é uma divina beldade, ela é uma mulher

E, além disso…

Posso dizer sem nenhum engano

Ela é... a divindade

Em forma de ser humano

Por-isso exijo respeito,

Título — DIVINA BELDADE

Autor Maklerger Chamas — O Poeta (M. B. Gomes)

Escrito em (LOCAL)

Data 03/10/2022

Dedicado à ‘SEM’

Registrado na B.N.B.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 16/12/2022
Reeditado em 02/08/2023
Código do texto: T7673292
Classificação de conteúdo: seguro
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