Desafio do corpo com sentimento
O tempo ainda não pode dizer o que tínhamos para sentir, mas as historias que vivenciamos não pudemos progredir.
Fomos incapazes de buscar uma compreensão à respeito do nosso convívio e por vezes o que trazíamos com a gente passou a menosprezar nossos sentimentos, e agredir uma convivência que estava sendo muito bem cuidada...
Em diversos momentos ficou transparente a necessidade de respeito e o auto controle, se assim quiséssemos preservar o sentíamos, mas infelizmente o descontrole, convicções e certezas conseguiram espezinhar o que havia de mais sublime em nossa relação.
Não foram poucas as vezes que nos deparamos com estas atitudes, que pareciam estar sendo sanadas, mas a bem da verdade bastou uma ocorrência viesse a influenciar os conceitos cotidianos que submergia a agressividade generalizada que espargia revolta e raiva, notadamente elevando a rispidez de uma opinião formada.
Tanto assim que conseguiu minar e rachar o que estava sendo cuidado e não dando espaço para preservar o que estava sendo construído utopicamente de uma forma tão sublime, sincera, autentico, carinhoso e com muito amor, passando para o irreal e surpreendente...
Tinha vida própria, mantinha-se no furor e fugacidade que se transportavam para os gestos concretos de carinho diário
suficientes, que se auto alimentavam na medida em que exercitava a relação, não havia bloqueios, medos e muito menos receio de não dar certo, tudo se apostava na intenção, no agir, no querer, concretizava na utopia que nos pegava de surpresa quando nos relacionávamos...
E assim a admiração e a saciedade acompanhava todos os momentos que estávamos juntos, e na nossa interação percebíamos que não havia limites... o que havia na verdade era um desejo de estarmos juntos e desafiar nossos corpos para acompanhar o que sentíamos.