Decadência
Eu sou aquele que fala de amor
Aquele que entra nos corações, eu sou
Do escuro faço a letra da dor
Num obscuro desejo entrou
Não esconda o rosto, novo pavor
Este frio que passa pela espinha e gelou
O que é bom, graças ao Nosso Senhor
Uma ave perdida que não voou
Sinta os passos mortos, decadência
O amor, a tortura, a demência
Que no quarto sozinho a gritar
No quarto sozinho abraçado ao tédio
Não durmo, busco sem nada um remédio
Um amor que me faça ao todo largar