TREM DA SAUDADE

 

Toda arrumada na saudade 
De tanto tempo sozinha
Desolada, senta meio aos trilhos
A sentir a chegada do seu amor

 

O tempo, vagarosamente passa
O trem não chega! Agoniada
Vai se perguntando...

 

Por onde andará esse trem 
Que não chega nunca!? 


Para entre trilhos e beijos, atropelar 
Essa saudade que aperto no peito
Machucando o meu coração?

 

Onde está o ranger das rodas
Nos trilhos, o alvoroço dos pássaros
Na mata. Cadê aquela fumaça 
Que tanto preciso para sufocar
Essa minha solidão?

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 24/01/2023
Código do texto: T7702889
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