A fome briga com o amor que (d)existe

Tem dias que o sensível vira corpo.

Tem natureza que nos faz formigar.

Sempre quando o acordar não é rotina,

Um dia escolhido pela sopro, do sono, do paladar.

Indignado estômago.

Ou pensamento a balançar.

Esperança mordida até arrancar.

E o bom e o mau viram barulho.

Sempre a vomitar.

Esses dias de damas,

Margaridas azuis...

Ao passar, sente um susto se preparar.

Canta canta canta.

O melhor de ouvir ao se deitar.

Poeta Vane Kolyn
Enviado por Poeta Vane Kolyn em 09/12/2007
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