Minha sina

Eu já tentei te esquecer

Mas o que eu vou fazer com os vocábulos apaixonados?

As dores uterinas e os arrepios da cabeça aos pés?

As cervejas tomadas em seu pensamento?

Por que todo poeta se entrega de corpo e alma sem olhar pra trás?

Eis a minha sina!

Não deu tempo de sentir os seus beijos

De ter os seus abraços

Sentir o seu cheiro

Sua voz descortinando os meus aflorimentos

O meu sexo que queria anteceder a primavera só para amar

Ao menos uma vez na vida

Sim, eu misturei cerveja com vodka pensando em você

E esqueci o caminho de volta

Ao mesmo tempo digo com tudo o que há de dentro de mim

O quanto estou apaixonada

A mercê dos desejos do meu coração

Um beijo sequer...

Apesar da paixão que eu sinto por você

Dolorida, sofrida e tentadora

Ja havia um caminho que chamava o meu nome

Sim, eu te levaria comigo

Mas tu nao me queres

Entao só me basta caminhar em silencio

Vislumbrando as estrelas que me curam

O sol que aquece

A lua que acalenta e encanta

O coracão não te esquece

E é por isso que escrevo esses versos

Mas de toda forma você não vai se importar

E esse poema sera como uma flor falecida

Morrendo de paixão por ti,

Em todos os instantes que eu respirei perto de ti

Era as palpitações do meu coração dando galopes

Mas do que adianta se eu sinto tudo sozinha?

Luciana dos Anjos
Enviado por Luciana dos Anjos em 27/01/2023
Código do texto: T7705078
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