A eternidade não é uma ilusão,

não é uma quimera transitória.

O amor alcança a imortalidade

e faz de nós eternos.

 

Se somos cinzas miseráveis,

delas somos fênix

e já renascemos no amor

que nos veste a alma e nos une.

 

Ainda carrego sonhos românticos

e disso jamais quero me desfazer.

Acreditar no amor,

acreditar em sua ancestralidade,

em seu caminhar magnânimo

pelas ondas do tempo, é o que sempre quero.

 

O amor não dorme em terras secas,

não é uma quimera absurda,

uma utopia de uma juventude perdida

ou de um coração que morreu e não existe mais.

 

O amor, o amor verdadeiro,

em suas incógnitas e mistérios,

é a plenitude do viver e do sentir,

é a essência e a glória de um coração

que encontrou sua parte que faltava

e mergulha agora no mar da perenidade do ser.