Pelas ruas do infinito
As ruas de minha cidade eram estreitas
Cruzavam-se umas as outras em harmonia
E nos seus ladrilhos em cores perfeitas
As calçadas brincavam fazendo poesia
Dali nasceram os meus versos singelos,
Surgiu no meu peito um amor infinito
E na flor encantada dos olhos mais belos
Forjei o céu do azul mais bonito...
Afastei de mim o que me fazia aflito,
Passando dias da mais intensa alegria,
Vendo o caminho que precisava ser escrito
Nas ruas de minha cidade que eram melodia
E formavam métricas tecendo o infinito
Ladrilhado de cores em calçadas de poesia.
Ilha, 04.VIII.2007.
(Obra protegida pela Lei 9.610/98)
Visite: www.poetasadvogados.com.br