Coração de poeta

Coração de tantas!

Nele cabem tantas...

Vivem tantas...

E tantas são as paixões,

Amores e desamores

Que abrigam um coração de poeta!

Coração indomável!

Mas também incansável...

Prefere amar e sofrer...

Ao invés de sofrer por não amar...

E ver a vida passar...

Sem o coração pulsar

Uma vida sem emoção

Um coração sem razão!

Mil vezes um coração,

Sangrando por amor

A um coração que nunca amou...

Nunca se entregou,

Nem sofreu por amor!

Tão grande é o amor

Que abriga um coração de poeta!

Coração arredio!

Boêmio incorrigível...

Encontra na poesia alegria!

Na boemia um refúgio,

Para um coração tão impuro!

Coração de tantas!

Nele cabem tantas...

Vivem tantas...

Mas talvez, somente assim,

Um coração de poeta,

Seja verdadeiramente feliz!

P.P.C. 16/02/23

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 17/02/2023
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