O mesmo piano
Anoiteceu outra vez na minha antiga ilha
Os pássaros dormem em seu bendito aconchego
A brisa suave se refestela no final do domingo
E o tempo que deveria passar mais rápido, pára!
Estaciona meu peito nas notas de um verso solto
Parecendo-me a mesma estrada velha de outr´ora
A mesma vida já vivida nas asas do meu espírito
Da estrela que me entregou o teu riso iluminado
O mesmo que de lado no céu me deu outras rimas
E me fez o poeta que não cansa de te bendizer
De escrever o amor no livro das nossas vidas
Que dançam simples nas plagas da eternidade
E voejam unidas nas notas do mesmo piano.
Ilha, 09.XII.2007.
(Obra protegida pela Lei 9.610/98)
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