Ópio da paixão

Cegueira momentânea,

Inebriação dos sentidos,

Ópio da paixão,

Que nos faz perder a razão.

Um doce veneno,

Que nos consome por dentro,

Que nos faz sonhar acordados,

E viver em um mundo inventado.

Deixa-nos tontos e aturdidos,

Sem saber o que é realidade,

Só o amor é o que importa,

Nada mais tem relevância.

Mas quando o efeito passa,

A dor e a tristeza vêm,

A realidade nos atinge,

E tudo desmorona também.

Ópio da paixão,

Que nos faz sofrer tanto,

Que nos faz perder a alma,

E nos deixa tão quebrados.

Mas ainda assim, persistimos,

E continuamos a nos entregar,

Ao doce veneno que é o amor,

E a cair em seu poder sem hesitar.

AUGUSTO SABAOTE
Enviado por AUGUSTO SABAOTE em 17/03/2023
Código do texto: T7742637
Classificação de conteúdo: seguro