Aos povos da florestra

Com a foice e o facão o lenhador abria a picada, com o machado cortava a lenha e dava um grito no instante que a árvore caia.

Pobre de mim que via tamanha tragédia ainda não anunciada, havia foice, machado, depois a serra e o martelo para espantar a passarada e entristecer os bichos agora sem refugio nas madrugadas.

Na aurora reluzente solução premente do sofrer dos povos originais, garimpos sazonais poluindo rio, matando homens devastando matas extinguindo plantas e animais, povo que quase não se encontra mais, tirando dele o básico: alimentos, saúde, amor e paz. Viva os povos da floresta