Seus olhos
Eu procuro nos seus olhos
Uma resposta clara
Para as minhas perguntas
Que não são claras
Como a claridade do seu olhar
Minhas perguntas são escuras
E um tanto quanto obscuras
Com censuras
Do meu ser
Sobre o seu viver
Que está algo a me esconder
Será que eu te pergunto ou não te pergunto?
Sobre o que eu tenho para te perguntar
Que é algo que está escondido dentro de mim
Que é uma incógnita sem fim
Do meu coração
Que por ti vive com paixão
E que perde a razão
Por você
Que me deixa sem razão
Será que eu te faço a questão?
Sobre os seus olhos
Que são claros
Mas não tão claros
Quanto a minha pergunta!
A claridade dos seus olhos
Não alcança de minha pergunta a intensidade
O que se sobressai é do sol
A luminosidade
No horário do arrebol.
Autor: Wilhans Lima Mickosz