Poeta que ofende a musa

Ela é um sol de um metro e sessenta e cinco

Querida, desculpe-me por ser tão ogro

 

Ela sempre tem um olhar quieto

E pensamentos quentes

Tão doce, mas tão amarga

 

Pensamentos sobre um velho passado

Nos invadem e perdemos a calma

E nos atacamos sob uma fumaça de ofensas

 

Pego o violão e tento me acalmar

Sucessos dos bons tempos

 

Ela senta e me assiste por uma tela

E apenas imagina como é não ter medo

 

Por que bebemos?

Porque queremos sentir qualquer coisa

Mas qualquer coisa

Tentando encontrar o amor

Procurando algo para sempre

 

Eu sei que poderemos nos amar para sempre

Mas não sei o que eu tenho de fazer

Eu não consigo dormir

E não consigo parar de escrever

 

Eu sei que poderemos nos amar para sempre

Mas eu sei que tenho algo a fazer

Para então com tranquilidade dormir

Para sem medos você poder me amar para sempre

 

Por que fantasiamos?

Sim, fantasiamos qualquer coisa

Mas não é qualquer coisa

É tentando encontrar o amor

Procurando algo para sempre

 

Eu sei que poderemos nos amar para sempre

Mas não sei o que eu tenho de fazer

Para não lhe perder

E escrever essa estória com final feliz sobre nosso amor

 

Eu sei que poderemos nos amar para sempre

Mas eu sei que tenho algo a fazer

Para então fazê-la dormir com tranquilidade

Para sem medos ela conseguir encontrar o amor em mim para sempre