CELEBRANDO NOSSAS BODAS

 

Ao celebrar minhas bodas de ouro

Perguntara-me alguns amigos

O que faz um casamento duradouro

Qual segredo teria eu comigo

 

Respondi aos companheiros

Para se dar bem na vida a dois

É simples, a mulher fala primeiro

E o marido só fala depois

 

Com ela falando eu obedecendo

Mais nove anos que se passaram

Com a gente unidos convivendo

Agora outras bodas já chegaram

 

Mas deixando a brincadeira à parte

Celebramos agora bodas de cereja

Fizemos do casamento uma arte

Damos graças a Deus, amém assim seja

 

Eu disse que foi brincadeira, de fato

Com fé muito amor e harmonia

Unidos desde o ano sessenta e quaro

Vinte e três de maio foi nosso dia

 

A vida a dois é como profissão

Com respeito e cumplicidade

Nós fizemos dela uma missão

Um ninho de amor e felicidade

 

Para que o ódio não se torne espinho

Ferindo de morte o relacionamento

E o ciúme não destrua o amor e caminho

E torne um veneno letal ao casamento

 

Não seja cruel tampouco explosivo

Não se exalte mesmo tendo razão

Muita calma e seja compreensivo

Respire fundo e controle sua emoção

 

E foi assim, mais ou menos por ai

Sem muitos arranhões ou feridas

De mãos dadas que chegamos aqui

Como aprendizes na escola da vida

 

Dirigida por Deus nosso mestre e professor

Criador do céu da terra e da humanidade

E do sublime antídoto do coração “o amor”

Luz da alma que nos acalma com a felicidade!

 

Obs: (Imagem acervo pessoal)

 

 

 

 

 

 

 

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 07/06/2023
Código do texto: T7807788
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